Homem destrói placa de Marielle e quebra quadro com imagem de Lula em bar no RioUm homem em um bar no bairro de Santa Teresa, no centro do Rio, arrancou um quadro com a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e destruiu uma placa alusiva à vereadora Marielle Franco, que foi executada na cidade em março de 2018. O vandalismo foi gravado por um frequentador do local. Em um vídeo que circula nas redes sociais, um homem de camiseta listrada verde e branca dá um soco em um quadro com a imagem de Lula, enquanto outro, de blusa social branca, tenta impedir a ação. O indivíduo também destrói uma placa em homenagem a Marielle, arrancando metade da sinalização da parede. A ação ocorreu na última quinta-feira, 11, no Armazém Pousada São Joaquim, que fica na Rua Almirante Alexandrino. Nas redes sociais, o estabelecimento afirmou que o homem seria um "cliente embriagado e insatisfeito com a posição política representada pelos objetos expostos nas paredes". O estabelecimento também informou que registrou boletim de ocorrência contra o vândalo: "Respeitamos e acolhemos todas as opiniões, mas não admitimos qualquer forma de violência e violações nesta casa". Em outra postagem, o bar mostrou como ficou o quadro com a imagem do presidente. O vidro da moldura foi despedaçado, mas o desenho ficou intacto. Segundo os responsáveis pelo local, a peça foi dada de presente por uma artista. Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que o caso está sendo investigado pela 7ª Delegacia do Estado e foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim). O homem responsável pelo vandalismo ainda não foi identificado. O Estadão procurou o Armazém São Joaquim, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. Placa com nome de Marielle foi destruída por em 2018 Durante a campanha eleitoral de 2018, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PRD-RJ) e o ex-deputado Daniel Silveira (sem partido-RJ) destruíram uma placa em homenagem a Marielle similar ao que foi vandalizada na semana passada. Silveira está preso desde fevereiro por descumprir medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais, no processo em que ele foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques antidemocráticos. A placa foi colocada em uma das esquinas da Praça Floriano, onde se localiza a Câmara Municipal do Rio, por aliados da vereadora assassinada. Na época, Amorim afirmou que a sinalização foi colocada em uma suposta violação ao patrimônio público. "Cumprindo nosso dever cívico, removemos a depredação e restauramos a placa em homenagem ao grande marechal (em referência a Floriano Peixoto, segundo presidente do Brasil entre 1891 e 1894)", disse o deputado estadual. Em março de 2021, quando a execução da vereadora completou três anos, a Prefeitura do Rio inaugurou uma nova placa com o nome de Marielle no local onde ficava a antiga. Além do nome da vereadora, a nova sinalização incluiu a inscrição: "Brutalmente assassinada em 14 de março de 2018 por lutar por uma sociedade mais justa".

Por Verdade na Hora em 17/01/2024 às 11:20:13

Um homem em um bar no bairro de Santa Teresa, no centro do Rio, arrancou um quadro com a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e destruiu uma placa alusiva à vereadora Marielle Franco, que foi executada na cidade em março de 2018. O vandalismo foi gravado por um frequentador do local.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um homem de camiseta listrada verde e branca dá um soco em um quadro com a imagem de Lula, enquanto outro, de blusa social branca, tenta impedir a ação. O indivíduo também destrói uma placa em homenagem a Marielle, arrancando metade da sinalização da parede.

A ação ocorreu na última quinta-feira, 11, no Armazém Pousada São Joaquim, que fica na Rua Almirante Alexandrino. Nas redes sociais, o estabelecimento afirmou que o homem seria um "cliente embriagado e insatisfeito com a posição política representada pelos objetos expostos nas paredes".

O estabelecimento também informou que registrou boletim de ocorrência contra o vândalo: "Respeitamos e acolhemos todas as opiniões, mas não admitimos qualquer forma de violência e violações nesta casa".

Em outra postagem, o bar mostrou como ficou o quadro com a imagem do presidente. O vidro da moldura foi despedaçado, mas o desenho ficou intacto. Segundo os responsáveis pelo local, a peça foi dada de presente por uma artista.

Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que o caso está sendo investigado pela 7ª Delegacia do Estado e foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim). O homem responsável pelo vandalismo ainda não foi identificado.

O Estadão procurou o Armazém São Joaquim, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Placa com nome de Marielle foi destruída por em 2018

Durante a campanha eleitoral de 2018, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PRD-RJ) e o ex-deputado Daniel Silveira (sem partido-RJ) destruíram uma placa em homenagem a Marielle similar ao que foi vandalizada na semana passada. Silveira está preso desde fevereiro por descumprir medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais, no processo em que ele foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por ataques antidemocráticos.

A placa foi colocada em uma das esquinas da Praça Floriano, onde se localiza a Câmara Municipal do Rio, por aliados da vereadora assassinada. Na época, Amorim afirmou que a sinalização foi colocada em uma suposta violação ao patrimônio público. "Cumprindo nosso dever cívico, removemos a depredação e restauramos a placa em homenagem ao grande marechal (em referência a Floriano Peixoto, segundo presidente do Brasil entre 1891 e 1894)", disse o deputado estadual.

Em março de 2021, quando a execução da vereadora completou três anos, a Prefeitura do Rio inaugurou uma nova placa com o nome de Marielle no local onde ficava a antiga. Além do nome da vereadora, a nova sinalização incluiu a inscrição: "Brutalmente assassinada em 14 de março de 2018 por lutar por uma sociedade mais justa".

Fonte: estadão conteúdo

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