A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou no dia de ontem (17/04) uma moção de repĂșdio dirigida a LuĂs ClĂĄudio Lula, filho mais novo de Lula, após ser acusado por sua ex-mulher de agressões fĂsicas, verbais, psicológicas e morais. A iniciativa foi proposta pelas deputadas federais Silvia Waiãpi (PL-AP) e Coronel Fernanda (PL-MT).
No texto, as parlamentares destacam a repercussão do caso na mĂdia e salientam que a vĂtima foi afastada de seu emprego por um mĂȘs devido ao trauma das agressões, tendo sido hospitalizada por crises de ansiedade. Elas tambĂ©m citam passagens das acusações em que o suspeito teria proferido ofensas como "doente mental", "vagabunda" e "louca".
As deputadas argumentam que a moção de repĂșdio Ă© o mĂnimo que se espera de uma comissão tão relevante e ativa como a de Defesa dos Direitos da Mulher, independentemente da religião, educação, raça ou inclinação polĂtica da vĂtima. AlĂ©m disso, ressaltam a gravidade da suposta influĂȘncia exercida pelo acusado para evitar as consequĂȘncias das acusações, conforme relatado pela vĂtima.
A defesa da mulher informou que a Justiça jĂĄ determinou medidas protetivas, incluindo o afastamento de LuĂs ClĂĄudio Lula do domicĂlio conjugal e a proibição de qualquer contato com a vĂtima. Segundo divulgado pelos jornais, LuĂs ClĂĄudio Lula teria afirmado à vĂtima que seu pai o protegeria das acusações de violĂȘncia.
Fonte: Revista ExĂlio - Gazeta do Povo