Secretário-adjunto da Segurança Pública de Mato Grosso), coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, descartou a nomeação dos policiais militares aprovados no concurso da corporação, pelo menos por hora. A pressão pelo reforço do policiamento se intensificou após a morte de 3 motoristas de aplicativo em Várzea Grande. A categoria pede mais militares nas ruas, diante da escalada da criminalidade.
Em entrevista à imprensa, Tinoco afirmou que o assunto é avaliado com cautela pela pasta, já que pode impactar nas contas do Estado. "É lógico que o chamamento de novos policiais passa por um planejamento. A gente tem discutido sobre isso, mas temos que verificar a situação, para não colocar em risco o equilíbrio financeiro do Estado", disse nesta quinta-feira (18).
O posicionamento, no entanto, vai na contramão do que defende os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Conforme apurado pelo GD, os parlamentares devem intensificar a cobrança para que o Estado faça o chamamento de novos militares.
Nos bastidores, os deputados entendem que o argumento sobre a "situação financeira" do Estado não é mais valida, já que as contas do Poder Executivo estão equilibradas há algum tempo.
Em meio a discussão, o presidente da AL, deputado Eduardo Botelho (União), e membros da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) realizaram a 1ª reunião do grupo de trabalho para discutir as medidas para atender o motorista.
Até o momento, é ventilado a ideia de conceder um "botão do pânico" para os condutores. Contudo, ainda não há detalhes de como isso vai funcionar.
Reforço
Nesta quinta, o também realizou a formação de 509 militares do 32º Curso de Formação de Soldados, que vão atuar em diversos municípios do Estado. "Nós estamos tendo a formatura de novos policiais militares. Já é um ganho para o Estado de Mato Grosso, é uma recomposição e são policiais que vão para o interior do Estado. Nós acreditamos que isso vai alavancar muito a Segurança Pública", acrescentou Tinoco.
Fonte: Gazeta Digital