Oficializado candidato a vice-prefeito na chapa de Eduardo Botelho (União), o médico Marcelo Sandrin ( Republicanos) afirmou que não irá abandonar a Medicina e tem um plano de ação para recuperar a saúde de Cuiabá. Contudo, reconhece que não há como mudar o cenário atual com "varinha de condão", é preciso união de todos os envolvidos. Durante convenção na noite desta segunda-feira (5), ele defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) e disse que não quer polemizar. "Precisamos de políticas de saúde, não de política na saúde", destacou.
Sandrin foi o último vice a ser anunciado, após meses de suspense feito por Botelho e seu grupo apoiado pelo governador Mauro Mendes (União) na coligação "Juntos por Cuiabá". Ele disse que o convite e a confirmação "vieram de última hora", mas que não teme o desafio.
"Estamos muito felizes, de início achava muito distante a possibilidade, mas agradeço a oportunidade e todos os partidos que nos apoiaram. O trabalho que vem aí não me assusta, mas é uma responsabilidade muito grande. O que mais me leva a continuar é esse abraçar da população, que dão estímulo, para que a partir de hoje, assim que tiver os registros, estejamos com um grupo de pessoas, em prol de Cuiabá. Eu sou um cidadão que tenho que prestar serviço ao próximo, isso é divino e muito bom", declarou o médico
Questionado se seria o vice que trabalha 24 horas por dia, 7 dias por semana, como frisou o candidato a prefeito Botelho, o médico disse que fará o máximo por Cuiabá, mas não deixaram a profissão e seus pacientes.
"Não abandonarei a medicina, como combinado, porque essa é minha profissão e eu amo, mas não deixarei o compromisso de quem nos convidou e nos aceitou. Não tem volta, trabalharei até o último segundo", garantiu.
Sandrin não disse quais são seus planos para Cuiabá de forma direta. Para ele, para a saúde entrar nos eixos, é preciso um "choque de gestão". Cancelar contratos não é a prioridade, caso seja eleito.
"O SUS tem variáveis no Brasil inteiro. Estamos no caminho para oferecer serviços para que a população se sinta acolhida. Não há como melhorar a saúde com varinha de condão. Temos prioridades que serão divulgadas no projeto, temos que ter política de saúde, não queremos polemizar, mas agir com uma gestão saudável, o SUS tem dificuldades no Brasil todos, mas temos que pegar o outro lado da estatística, o que seria da saúde do país se não fosse o SUS?", argumentou.
Fonte: Gazeta Digital