MT é o terceiro em crescimento na renda da elite do agronegócio do país; média anual é de R$ 2,7 milhões

Por Verdade na Hora em 26/01/2024 às 16:18:38

Mato Grosso tem 294 pessoas consideradas da elite do agronegócio do país, com renda média anual de R$ 2,7 milhões. O crescimento da renda é o terceiro maior do país com 115% entre 10 estados produtores. O estudo do Observatório de Política Fiscal da Fundação Getúlio Vargas (FGV) levou em consideração os resultados de Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Amapá, Paraná e Tocantins.

Em renda, os super ricos do agronegócio de Mato Grosso é a maior do país. Em seguida vem as 1027 pessoas mais ricas tem renda média anual de R$ 2,3 milhões.

Conforme a Money Times, a renda da elite do agro (0,01%) cresceu nominalmente 96% no período de cinco anos quase três vezes mais do que a registrada na base da pirâmide social (33%).

A pesquisa busca analisar a concentração de renda no topo da pirâmide social brasileira entre 2017 e 2022, mostrando como cresceram os rendimentos dos mais ricos em cada unidade federada.

Os resultados apontam que, além de ter crescido bem acima da média da população, a renda da elite subiu mais nos estados em que a economia é dominada pelo agronegócio, chegando a uma alta nominal de 204% (ou 131% em valores reais) no Mato Grosso do Sul (MS) no estrato social constituído pelo 0,01% mais rico.

Mato Grosso é o segundo estado brasileiro com maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita, em 2021, com a média de R$ 65.426,10 por habitante, acima da média nacional, de R$ 42.247,52. Isso corresponde à toda a riqueza gerada pela unidade federativa dividida pelo número de habitantes. Em relação a 2020, Mato Grosso subiu uma posição, ultrapassando São Paulo e ficando atrás apenas do Distrito Federal.

Pelo segundo ano consecutivo, o PIB de Mato Grosso cresceu e o estado avançou no ranking nacional, devido ao ganho relativo da agropecuária. Agora, o Estado ocupa agora a 11ª posição entre os estados brasileiros.

De 2002 a 2021, o Estado subiu quatro posições na participação percentual no PIB brasileiro passando de 15º para a 11ª colocação.

Fonte: O DOCUMENTO

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