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Carla Bittencourt

Remake de 'Vale Tudo' Subverte Expectativas e Desafia o Racismo

Nova versão da novela traz reflexões sobre ambição e preconceito com protagonista negra.


O remake da novela "Vale Tudo" promete subverter expectativas ao trazer à tona discussões sobre racismo e ambição sob uma nova perspectiva. A escolha de Bella Campos para um papel central na trama reflete a necessidade de atualizar um clássico para dialogar com as questões sociais contemporâneas.

A autora da nova versão da trama destacou a importância de trazer representatividade para a novela, adaptando o enredo ao contexto atual sem perder a essência dos personagens. Ao trazer uma protagonista negra para um papel central na trama, "Vale Tudo" reforça seu compromisso em abordar temas como ambição, desigualdade social e preconceito - agora com uma nova perspectiva, mais conectada com as discussões da sociedade moderna.

A relação entre Odete Roitman e Maria de Fátima será um ponto central da trama. A vilã, interpretada por uma atriz a ser definida, enxergará em Maria de Fátima uma aliada em potencial, incentivando o romance da jovem e utilizando-a para alcançar seus objetivos.

"Eu defendo que a Odete Roitman é pragmática e conectada com o que funciona para ela. E isso é maior que tudo para ela". A declaração é de Manuela, autora do remake.

A autora revelou que, para a vilã, pouco importa a cor da pele de Maria de Fátima, desde que a jovem esteja a serviço de seus interesses e objetivos pessoais. A identificação entre as duas personagens será um trunfo para Fátima conquistar seu espaço e subir na vida, mesmo que precise seguir as regras da poderosa empresária.

"Ela tem um processo muito forte de identificação com a Maria de Fátima. Em ambas as versões, Odete fala: "Você me lembra eu mesma quando eu era jovem"". Manuela complementa.

A decisão de escalar Bella Campos reflete a atualização necessária para um clássico que dialoga com as questões sociais contemporâneas. A autora destacou a importância de trazer representatividade para a novela, adaptando o enredo ao contexto atual sem perder a essência dos personagens.

"A gente consegue ver hoje que, naquela época, só tinha dois atores pretos na novela. Naquele momento, até o nosso olhar era tão deformado pelo racismo estrutural que era difícil até ver". A reflexão é da autora sobre a produção original.

A nova versão de "Vale Tudo" promete reacender discussões importantes sobre a sociedade brasileira, expondo as mazelas do racismo estrutural e da desigualdade social, temas caros ao governo Lula e à esquerda, embora sem a profundidade necessária para uma mudança real no cenário político e social do país. A inclusão de atores negros em papéis de destaque é um avanço, mas ainda é preciso ir além para transformar a mentalidade da população e combater o preconceito de forma efetiva.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Odete Roitman racismo vilã representatividade Lula

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