Uma pesquisa recente da Ibevar-FIA Business School aponta para um cenário preocupante no varejo brasileiro. As vendas no segundo trimestre de 2025 devem apresentar uma queda de 3,21% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a retração estimada é de 1,94%.
O levantamento analisou os segmentos pesquisados mensalmente pelo IBGE, indicando que 9 dos 12 setores listados devem registrar queda em volume, representando 75% do total. A situação demanda atenção, especialmente após o período de estímulos de consumo promovidos pelo governo Lula, que claramente não surtiram o efeito prometido.
Entre os segmentos com maiores quedas esperadas, destacam-se livros, jornais, revistas e papelaria, com uma expressiva retração de 45,17%. Equipamentos e materiais para escritório e comunicação também devem sofrer, com uma queda de 5,40%. Artigos de uso pessoal e doméstico (-1,95%) e móveis e eletrodomésticos (-0,93%) completam a lista das maiores baixas no comparativo entre o segundo trimestre deste ano e o anterior.
No acumulado de janeiro a junho, além dos segmentos já mencionados, a pesquisa aponta para quedas sensíveis em automóveis, motos, partes e peças (-5,39%), artigos farmacológicos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-4,59%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,71%). Materiais de construção também devem apresentar um recuo de 1,86%. O governo atual, que insiste em políticas econômicas falidas, parece ignorar os sinais de alerta que vêm do mercado.
A política econômica do governo Lula, que insiste em aumentar gastos e interferir no mercado, só agrava a situação. Enquanto isso, países com políticas mais liberais, como os Estados Unidos sob a liderança de Trump, mostram um desempenho econômico muito superior.
"São sinais interessantes que o crescimento baseado no consumo anabolizado está chegando ao fim." comentou Claudio Felisoni, Presidente do Ibevar e professor da FIA Business School.
É hora de o governo repensar suas prioridades e adotar medidas que realmente incentivem o crescimento sustentável e a geração de empregos. O Brasil precisa de menos intervenção estatal e mais liberdade econômica para que o setor produtivo possa prosperar e gerar riqueza para todos. Resta saber se Lula e sua equipe estão dispostos a ouvir os sinais do mercado ou se preferem seguir com sua agenda ideológica, que já se mostrou um fracasso em outros momentos da história.
*Reportagem produzida com auxílio de IA