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Ministério da Saúde quer incorporar vacina contra chikungunya ao SUS

Por Verdade na Hora em 15/04/2025 às 15:27:40

O Ministério da SaĂșde vai pedir a incorporação da vacina contra chikungunya no Sistema Único de SaĂșde (SUS). O imunizante, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacĂȘutica Valneva, teve seu registro aprovado esta semana pela AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa).

Em nota, o ministério informou que o pedido de incorporação serĂĄ encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) "para adoção das medidas imediatas necessĂĄrias para dar seguimento à avaliação da oferta do novo imunizante na rede pĂșblica de saĂșde".

A expectativa da pasta é que, uma vez aprovada e havendo capacidade produtiva, a vacina seja incorporada ao Programa Nacional de Imunizações.

Entenda

A vacina foi desenvolvida pelo laboratório Valneva em parceria com o Instituto Butantan e, segundo o ministério, representa um avanço significativo no enfrentamento de arboviroses.

A chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e do vĂ­rus Zika. A doença causa febre alta e dores intensas nas articulações, podendo evoluir para dor crônica em alguns casos.

O vĂ­rus foi introduzido no Brasil em 2014 e, atualmente, todos os estados brasileiros registram casos. Até o dia 14 de abril, o paĂ­s jĂĄ havia registrado 68,1 mil casos da doença, com 56 óbitos confirmados.

Tecnologia nacional

Ainda de acordo com a pasta, a vacina aprovada pela Anvisa jĂĄ havia sido aprovada por agĂȘncias regulatórias internacionais como a Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, e a AgĂȘncia Europeia de Medicamentos, para uso em adultos.

O imunizante é uma vacina recombinante atenuada, de dose Ășnica, indicada para pessoas a partir de 18 anos que estejam em risco elevado de exposição ao vĂ­rus. A dose é contraindicada para gestantes e indivĂ­duos imunocomprometidos.

A previsão é que a produção inicial do imunizante aconteça na Alemanha, pela empresa IDT Biologika GmbH, com previsão de transferĂȘncia de tecnologia para fabricação futura no Brasil pelo Instituto Butantan.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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