Ministério vê volta de imposto como crucial para investimento recorde de montadoras no Brasil

Em outra frente, Mdic define relator para projeto de depreciação acelerada e crê em tramitação "tranquila" no Congresso

Por Verdade na Hora em 16/03/2024 às 16:42:14

Ueslei Marcelino

Danilo Moliterno

A recomposição do imposto de importação para carros eletrificados, criticada pelo setor à época da sua implementação, possibilitou que meses mais tarde as montadoras anunciassem ciclo de investimento recorde no Brasil, na visão de Uallace Moreira, secretário de desenvolvimento industrial, inovação, comércio e serviços.

O setor de carros elétricos afirmou à época do retorno do imposto que a decisão frustrava planos de expansão das tecnologias de baixa emissão no Brasil. Em janeiro, carros elétricos ou híbridos com origem exterior passaram a pagar tarifas de 10% a 12%. As alíquotas vão subir, ano a ano, até atingir 35% em 2026

O governo optou pela recomposição para conter a importação e incentivar a produção nacional. A medida veio associada ao Mover, novo programa automotivo, que estimula a realocação de plantas industriais de outros países no Brasil, a partir do abatimento de tributos em transferências de máquinas e exportações de bens produzidos internamente.

"A recomposição foi uma decisão de política industrial vinculada ao Mover, que teve como finalidade oferecer condições de isonomia de concorrência e um indicativo de previsibilidade aos que querem fazer o investimento no Brasil, gerar emprego e renda no país", disse Moreira à CNN.

O mais recente anúncio de investimento por montadora é da Stellantis, que prometeu R$ 30 bilhões até 2030. Assim, a expectativa é de que o ciclo de aportes do setor no país seja o maior da história, com R$ 95 bilhões até 2030. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê que a cifra pode chegar a R$ 117 bilhões.

Fonte: CNN BRASIL

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