8 pessoas foram presas durante a Operação Scam Office, deflagrada na manhã desta quinta-feira (4), para cumprimento de 10 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão domiciliar e autorização de acesso a dispositivos informáticos, contra uma associação criminosa envolvidas em golpes na capital e região metropolitana.
Durante a investigação conduzida pela Delegacia de Estelionato, foram identificadas 5 pessoas suspeitas de integrarem a associação criminosa, aplicando golpes (fraudes eletrônicas) contra vítimas de Mato Grosso e de outros estados do país.
O escritório de golpes da associação criminosa estava instalado em um condomínio de apartamentos, em Várzea Grande.
As investigações apontaram que com o proveito dos golpes de estelionato eletrônico, os investigados adquiriram bens de alto valor agregado, como veículos de luxo, imóveis e joias, além de ostentar o patrimônio adquirido com os crimes em redes sociais.
A operação contou com a participação de todo o efetivo da Delegacia Especializada de Estelionatos da Capital. Durante a ação, a equipe policial apreendeu veículos e o jet ski utilizados pelos investigados e adquiridos com o dinheiro do crime.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcelo Torhacs, a operação faz parte do programa de combate às associações criminosas especializadas em golpes cibernéticos, da Delegacia Especializada de Estelionatos.
"Os trabalhos desenvolvidos têm como foco o combate ao estelionato eletrônico, mais especificamente aos "escritórios de crimes", à semelhança a ação deflagrada na Operação "Novo Milênio", no final de dezembro de 2023, onde 4 indivíduos foram presos e o escritório desarticulado, com sequestro de vários veículos e bens de valor", disse o delegado.
A investigação continuará nos próximos dias, com a análise dos dispositivos apreendidos, bem como outras diligências necessárias para apuração dos fatos.
Nome da operação
"Scam Office" refere-se a essa modalidade de atuação na qual a associação criminosa adquire ou aluga um imóvel para a prática dos crimes virtuais, cujo imóvel funciona como "escritório de crimes".
Fonte: Gazeta Digital