Morte de Zampieri foi encomendada por R$ 40 mil; investigado chega a Cuiabá

Por Verdade na Hora em 18/01/2024 às 12:00:58

Allan Mesquita

Allan Mesquita e Yuri RamAtualizada às 13h07 - Investigado e apontado como financiador do assassinato do advogado Roberto Zampieri, o coronel do Exército Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas chegou no final da manhã desta quarta-feira (16) em Cuiabá. Ele foi preso na segunda-feira (15) em Belo Horizonte pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que confirmou que a morte de Zampieri foi encomendada por R$ 40 mil.

Etevaldo passou por audiência de custódia nesta terça e a Justiça de Minas Gerais manteve a prisão dele e ainda autorizou a transferência da capital mineira para Cuiabá, onde a investigação continua. Ele vai ficar preso em uma cela no 44º Batalhão.

Investigação apontou ainda que ele esteve em Cuiabá 4 vezes desde 2022. Conforme o delegado Marcel Gomes, foram contratados dois pistoleiros para o crime. Para isso, o contratante usou uma pessoa para intermediar a negociação e que também fazia o pagamento. Essa pessoa seria o coronel Etevaldo.

"O senhor Etevaldo é justamente a pessoa que recebe os pistoleiros em seu escritório para passar a demanda, bem como o pagamento para fazer a execução com o advogado".

O valor total que Antônio Gomes Silva, autor dos disparos, receberia era R$ 40 mil. Delegado Edison Pick explicou que ele recebeu R$ 20 mil antes do crime e que receberia a outra quantia depois. Mas, acabou preso 3 dias antes do recebimento.

Alguns fatos ainda seguem sob investigação e estão em sigilo, como é o caso da ligação entre Etevaldo e Maria Angélica Caixeta Gontijo – presa apontada como a mandante do crime.

Investigações e prisões

Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital.

A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.

Já a mandante do crime, que segundo a DHPP é Maria Angélica Caixeta Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado.

Por fim, no dia 22, o terceiro envolvido foi preso, sendo identificado como Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro. Ele é apontado como provável intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo.

Polícia aponta ainda que Antônio foi contratado para cometer o crime e recebeu R$ 40 mil. O intermediário despachou uma pistola calibre 9mm, registrada em seu nome, no dia 5 de dezembro, data que Zampieri foi morto. ires

Fonte: GAZETA DIGITAL

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