A deputada federal Gisela Simona (União Brasil) entrou para a lista de parlamentares que acusam Lúdio Cabral (PT) de demagogia por conta do projeto que obriga licitação ao BRT e que propunha a tarifa da passagem no valor de R$ 1 por 5 anos. Ela ainda supôs que a confusão ocorrida na manhã de quarta-feira (3) na ALMT entre Lúdio e Eduardo Botelho poderia ser armação do petista.
"As imagens que já circulam hoje na imprensa dão conta de que aparentemente foi uma armação. O pré-candidato do PT estava com microfone na lapela, algo que não é muito comum no parlamento a menos que esteja pronto para uma gravação", disse durante entrevista ao Jornal do Meio Dia nessa quinta-feira (4), da TV Vila Real.
"Não podemos aceitar a essa altura do campeonato demagogia. Tratar em regime de urgência uma tarifa a R$ 1 é algo que precisa ficar em alerta da população. Não é porque vivemos período de eleição que vamos atropelar todo um processo. Sabemos que é o sonho de todo cuiabano ter o custo da tarifa a R$ 1, mas isso precisa passar por comissões, ter reunião técnica e ver quem vai subsidiar esse valor, se é viável ou não", complementou.
A deputada ainda apontou que discussões consideradas polêmicas e complexas não podem ter decisões a "toque de caixa".
Durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (4) Lúdio negou que sua atitude tenha sido premeditada e justificou que normalmente costuma andar com microfone quando circula na ALMT para fazer a publicidade do mandato e de seu trabalho aos eleitores.
Lúdio ainda criticou deputados como Botelho e Janaína, que o chamaram de demagogo, algo que em sua visão seria uma tentativa de mudar o foco do debate. O deputado ainda defendeu que o valor da passagem seria factível, algo que, segundo ele, foi verificado por sua assessoria, e que poderia ser subsidiado pelo valor da venda dos vagões do VLT, concretizado na tarde de ontem com a assinatura do governador Mauro Mendes.
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