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RETORNO DE SESSÕES

Jayme Campos acata pedido para investigar filho de Bolsonaro e mais 4


O presidente da Comissão de Ética do Senado, Jayme Campos (União), admitiu 5 pedidos de abertura de procedimento disciplinar contra 5 senadores, incluindo Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão ocorreu na primeira reunião da comissão, após um ano sem sessão. Jayme, que foi reconduzido ao cargo em 2023, vem sofrendo críticas por conta dos poucos encontros desde 2021, quando assumiu a função.

Das petições analisadas, duas foram convertidas em representações e 5 em denúncias. Além de Flávio Bolsonaro, também serão investigados os senadores Jorge Kajuru (PSB-GO), Marcos do Val (Podemos-ES), Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).

No caso do filho do ex-presidente Bolsonaro, a acusação é de que o parlamentar teria "ligação forte e longeva com as milícias no Rio de Janeiro", o que seria "incompatível com o exercício do mandato parlamentar". O documento menciona ainda a investigação sobre "rachadinha" quando ele era deputado estadual.

Curiosamente, a admissão do pedido ocorre no mesmo dia em que foi divulgado a intenção do "Clã Bolsonaro", lançar o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL-RJ), como candidato ao Senado em 2026. Na disputa de 26, serão duas vagas em disputa e Jayme Campos tentará a reeleição ao cargo. Carlos é irmão de Flávio Bolsonaro.

Já a denúncia contra Randolfe é pelo fato dele ter abordado um youtuber de "forma autoritária e agressiva" dentro do Senado. Já Jorge Kajuru é denunciado por conta de suas declarações em redes sociais, onde fez insinuações sobre uso indevido de recursos de emendas parlamentares.

No caso de Marcos do Val, a denúncia é ligada às consequências dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023. E Styvenson Valentim de ter comentado nas redes sociais, um caso de violência contra a mulher e "dizer ou sugerir que uma mulher merece ser agredida", segundo a denunciante.

Jayme Campos é presidente da Comissão de Ética desde a pandemia de covid-19. Na época, sua alegação a falta de sessões era o distanciamento social e veto aos encontros presenciais.

Gazeta Digital

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