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DEU EM A GAZETA

Da ala evangélica, pré-candidato descasca Abilio Brunini


Mesmo dividindo o mesmo público evangélico, os ex-aliados, deputado federal Abilio Brunini (PL) e o também pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá Victório Galli (DC) não conseguem se entender, deixando a ala evangélica dividida. Galli afirmou que o parlamentar não cumpre suas promessas. Ambos eram do PSL quando começaram os desentendimentos políticos. Galli relembrou que, no passado, Abílio não cumpriu acordos feitos com o partido quando foi eleito vereador por Cuiabá.

"Ele não cumpriu o acordo que fizemos com os suplentes. O combinado era fazer rodízio, mas ele se negou a fazer, mesmo com os colegas de partido lembrando-o do combinado. Abilio esqueceu que está na política por minha causa. Por isso, digo que ele não cumpre o que fala. Na política, estamos de lados opostos", afirmou Galli.

Abilio rebateu. Ele diz que não fez o rodízio porque seu suplente, Oséas Machado, era ligado ao atual prefeito de Cuiabá. "Ele foi quem pediu minha cassação. Como eu ia abrir rodízio com um suplente que era contra mim?", questionou.

Segundo Galli, o deputado federal faz parte de uma ala da direita radical e extremista. "Abilio não cumpre o que fala. Seu perfil não é de Executivo, é de parlamentar fiscalizador. Se ele vier a ser prefeito, estará interrompendo o mandato, traindo o eleitor, e quem vai assumir sua vaga? Se for eleito, os evangélicos não ficarão representados em Brasília", destacou.

Galli também contou que no ano passado procurou Abilio para questionar se ele seria candidato à Prefeitura de Cuiabá. "Eu mesmo fui até ele e perguntei: "Abílio, você vai ser candidato mesmo?" Ele confirmou. Então, disse a ele: "Quer um vice bolsonarista raiz?" Ele perguntou quem, e eu disse: "Eu." Mas ele fez pouco caso", detalhou.

Abilio desmentiu, dizendo que não houve a conversa e que, mesmo se houvesse, teria negado. "Ele está a serviço do Botelho (Eduardo Botelho). Trabalha com ele na Assembleia Legislativa. Mas, ninguém quer ele de vice, nem o próprio Botelho", afirmou.

Por outro lado, Galli se apresenta como uma alternativa de direita e capaz de articular recursos para a cidade. "Com esse comportamento extremista, ele não consegue formar um grupo. E como não cumpre o que fala, as pessoas se distanciam", frisou.

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