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CARTEL DA SAÚDE

Júlio lamenta inércia da AL; 'deputados se escodem de CPI'


Marcos Lopes

Pablo Rodrigo e Allan Mesquita

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Júlio Campos (União), criticou os colegas de Parlamento, que até o momento resistem contra abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias envolvendo a organização criminosa investigada por formação de cartel na Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES)

No retorno dos trabalhos Legislativos nesta segunda-feira (5), o parlamentar afirmou que a AL permanece "paralisada" em relação ao escândalo na Saúde de Mato Grosso. "É triste não ver nenhuma providência mais concreta, a não ser da polícia e do Ministério Público. A Assembleia continua paralisada", disse.

A CPI em questão foi apresentada pelo deputado estadual Wilson Santos (PSD) no ano passado e foi assinada por apenas 6 parlamentares. Para que a investigação seja aberta é necessário, no mínimo, 8.

Júlio, contudo, aponta que os colegas se "escondem" do assunto, já que a maioria deles pertencem à base aliada do governador Mauro Mendes (União)

"Cada deputado é uma cabeça pensante, eu estou com a consciência tranquila porque procurei apoiar a CPI. Mas lamentavelmente muitos deputados, que a gente acredita que tinham interesse nisso, praticamente se esconderam. A força externa é muito grande", disse.

Denúncia
Conforme noticiou o Jornal A Gazeta, após quase 9 meses de investigações, o Ministério Público do Estado (MPMT) desvendou a verdadeira identidade da "Mulher da SES" indicada como membro de uma organização criminosa que supostamente participou de cartel montado desde o início da pandemia da covid-19 para conseguir contratos com o Estado e municípios superfaturando preços e promovendo direcionamento de licitações. As denúncias são investigadas pela Operação Espelho.

Segundo o Ministério Público do Estado (MP-MT), a organização criminosa contava com o aval do alto escalão do governo de Mauro Mendes (União), por meio da secretária-adjunta de Gestão Hospitalar, da SES, Caroline Campos Dobes Conturbia Neves -considerada o braço-direito do secretário Gilberto Figueiredo.

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