O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, controlado por aliados do presidente Maduro, anunciou que as eleições regionais e parlamentares ocorrerão simultaneamente em 27 de abril.
Segundo Maduro, após as eleições, Essequibo terá seu "primeiro governador eleito pelo voto do povo", declaração que gerou tensões internacionais.
"Depois das eleições, Essequibo terá o primeiro governador eleito pelo voto do povo." concluiu Maduro.
O Ministério das Relações Exteriores da Guiana alertou que as afirmações de Maduro intensificam as tensões entre os dois países, violando o Acordo de Argyle.
Assinado em 14 de dezembro de 2023, o Acordo de Argyle, firmado com a presença de parceiros regionais e internacionais, compromete ambos os países a evitar conflitos ou disputas sobre a soberania do território em questão.
A realização das eleições em Essequibo, área disputada pela Venezuela e Guiana, aumenta o risco de conflitos e complica as relações internacionais na região.
A Guiana considera a ação venezuelana uma afronta à soberania nacional e uma violação de acordos internacionais, aumentando significativamente a tensão entre os dois países.
O posicionamento de Maduro demonstra uma clara intenção de desafiar a Guiana e a comunidade internacional, aumentando ainda mais a preocupação com a estabilidade regional.
A situação requer uma resposta firme e coordenada da comunidade internacional para evitar uma escalada da tensão e garantir o respeito aos acordos e à soberania da Guiana.
A comunidade internacional acompanha com atenção o desenvolvimento da situação, aguardando respostas da Guiana e a mediação de países da região e organismos internacionais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA