O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, inaugurou uma megaprisão com capacidade para 40 mil detentos, a maior da América Latina, localizada em Tecoluca. A prisão recebeu, em sua primeira semana de operação, 2 mil membros das gangues MS-13 e Barrio 18.
Segundo Bukele, em postagem no Twitter, a prisão será a "nova casa" dos detentos, onde viverão por décadas, "incapazes de causar mais danos à população".
"Essa será a nova casa deles, onde viverão por décadas, todos misturados, incapazes de causar mais danos à população." concluiu Nayib Bukele.
O ministro da Segurança, Gustavo Villatoro, reforçou a afirmação de Bukele, declarando que os presos "nunca sairão dali".
"Nunca sairão dali." disse Gustavo Villatoro, referindo-se aos detentos.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram os presos, descalços e com as mãos atrás da cabeça, sendo escoltados para a prisão. Villatoro declarou que o governo está "eliminando esse câncer da sociedade".
"Estamos eliminando esse câncer da sociedade", disse Villatoro. "Saibam que vocês nunca vão sair daí, vão pagar pelo que são... terroristas covardes."
A prisão possui oito prédios de concreto, com celas de aproximadamente 100 metros quadrados, abrigando mais de cem detentos cada. Grupos de direitos humanos criticam as condições de encarceramento, considerando-as abaixo dos padrões internacionais. Apesar da existência de refeitórios, salas de ginástica e mesas de pingue-pongue, esses recursos são exclusivos para os guardas.
De acordo com as autoridades, os detentos só podem sair de suas celas para audiências online ou punições em celas de isolamento. Desde o início do estado de emergência em El Salvador, mais de 60 mil membros de gangues foram presos, e muitos ainda serão transferidos para a megaprisão de Tecoluca.
Embora a política de segurança de Bukele tenha reduzido os homicídios, críticos apontam violações de direitos humanos como consequência.
A construção e operação desta megaprisão geraram controvérsia internacional, com organizações de direitos humanos expressando preocupação com possíveis abusos e violações dos direitos fundamentais dos presos.
A eficácia da política de segurança de Bukele em longo prazo e o custo humano dessa estratégia ainda são debatidos por analistas e especialistas em segurança pública.
*Reportagem produzida com auxílio de IA