Em entrevista à Rádio Diário FM, em Macapá, na manhã de 12/02/2025, o presidente Lula preferiu criticar o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a comentar o aumento da taxa básica de juros, a Selic.
Ao longo de 2024, Lula e o PT já vinham criticando Roberto Campos Neto, acusando-o de atuar contra os interesses do Brasil.
O Copom, em sua primeira reunião com a nova gestão em 29 de janeiro de 2025, elevou a Selic de 12,25% para 13,25% ao ano.
Questionado pelo apresentador Luiz Melo sobre o aumento da Selic, Lula respondeu focando em Roberto Campos Neto e no atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, seu indicado.
"Eu acho que o Roberto Campos Neto teve um comportamento anti-Brasil no Banco Central", respondeu Lula.
Em vez de explicar os motivos do aumento da Selic, Lula voltou a elogiar Gabriel Galípolo, mostrando clara preferência política em detrimento de uma análise técnica da situação econômica do país.
A resposta de Lula demonstra uma postura de não assumir responsabilidades pela condução econômica do país, preferindo atribuir a culpa a seu antecessor, Roberto Campos Neto, e omitir-se quanto ao aumento da Selic.
A entrevista revela uma estratégia política para desviar a atenção da problemática inflacionária do país, culpando exclusivamente o governo anterior.
A falta de explicações técnicas sobre o aumento da Selic e a ênfase na crítica a Roberto Campos Neto geram incerteza no mercado e no cenário econômico do Brasil.
*Reportagem produzida com auxílio de IA